São tumores que aparecem nos tecidos como músculo, gordura, nervos, tecidos fibrosos e vasos sanguíneos.

Eles podem ser encontrados em qualquer parte do corpo, como braços, pernas e dorso

Existem dois tipos de tumores de partes moles: Tumores Benignas e Tumores Malignos (Sarcomas).

Felizmente a maioria deles não é maligna. O mais frequente você com certeza já ouviu falar: é o Lipoma.

É muito importante o diagnóstico correto: nem todo “carocinho” é lipoma. Se for um sarcoma o problema pode ser grande!?

O termo sarcoma é utilizado para denominar um grupo raro de câncer que se desenvolve a partir dos tecido conjuntivo do organismo como osso e músculo por exemplo.

São divididos em dois tipos :  Sarcomas Ósseos e Sarcomas de Partes Moles.

Os sarcomas são menos frequentes que os carcinomas  (tumores que acontecem por exemplo na prostata e mama ) e se diferenciam de acordo com o tecido que os deu origem, sarcoma (tecido conjuntivo) e carcinoma (tecido epitelial).

Os sarcomas possuem características bem diferentes dos carcinomas e adenocarcinomas, e o tratamento desses tumores é um desafio que deve ser encarado por uma equipe multidisciplinar.

Além do ortopedista especializado em oncologia, são fundamentais um oncologista clínico, radiologista e um patologista experientes na área. Muitas vezes, um fisioterapeuta acostumado a tratar de pacientes oncológicos e um psicólogo ajudam bastante na recuperação.

TCG Bainha Tendão, Tumor Desmoide, Fibromatose Superficial, Mixoma intra-muscular, Miosite Ossificante, Hemangioma, Tumor Glômico, Schwannoma, Neurofibroma, Lipomatose, Lipoma, Hibernoma, Condromatose Sinovial; Sinovite Vilonodular; entre muitos outros.

Lipossarcoma, Fibrossarcoma, Sarcoma Pleomórfico Indiferenciado de Alto Grau, Sarcoma Sinovial, Rabdomiossarcoma, Leiomiossarcoma, TCG Maligno, Sarcoma de Ewing, outros.

Eventualmente o paciente com tumor de partes moles apresenta mais de um sintoma ou sinal, podendo ser o sintoma real, provocado pelo tumor, ou ser o achado acidental no exame físico ou no exame de imagem (radiografia, ressonância magnética, ultra-som, outros).

Entre os principais sintomas, temos:

  • Dor: pode está presente ou ausente;
  • Nódulo ou Massa: aumento de volume na região acometida;
  • Edema (inchaço) e sensibilidade na área afetada;
  • “Íngua” (aumento de linfonodo na virilha);
  • Fadiga;
  • Perda de peso não intencional;
  • Febre;
  • Outros.

O diagnóstico de tumor de partes moles baseia-se na combinação do exame clinico com exames de imagens, e na maioria das vezes só após biopsia.

Os exames para diagnosticar os tumores de partes moles dependem da avaliação do médico, do quadro clínico do paciente e da evolução da doença.

Para avaliar a área afetada podem ser solicitados exames de imagens como ressonância magnética e\ou ultra-som.

Para todo corpo, podem ser solicitados  exames de sangue (laboratoriais) e de imagens como Tomografia de tórax, cintilografia óssea e outros

Ainda pode ser recomendada a biópsia (retirar uma pequena amostra) do tecido do tumor para exame.

A partir desta amostra, pode ser possível dizer qual o tipo de tumor que está presente, e se ele é maligno ou benigno.

Mesmo quando os tumores parecem ser tumor benigno é fundamental que se realize uma biopsia, na tentativa de se evitarem desdobramentos catastróficos inesperados.

A biopsia consiste e um ato médico cirúrgico, com todos os cuidados possíveis. Deve ser feito por um médico experiente e com grande conhecimento da técnica, com a finalidade de conseguir material suficiente para um diagnóstico preciso.

A biópsia pode ser realizada por agulha especial, trefina ou através de uma pequena incisão cirúrgica, quando se retira pequeno fragmento do tumor –・Biopsia Incisional; para análise laboratorial por médico patologista.

Essa biópsia deve ser realizada de forma que não interfira na possível cirurgia de remoção do tumor. Por este motivo, deve ser realizada pelo médico que fará o tratamento cirúrgico posteriormente.

A partir destas informações, o médico poderá determinar em qual estágio a doença se encontra e definir o melhor tratamento.

Em casos específicos, obedecendo aos critérios oncológicos e se os exames complementares revelarem que o tumor em questão, se trata de um tumor benigno, ou uma lesão superficial com diâmetro menor de 5 cm, pode ser realizado uma Biopsia Excisional, ou seja retirada total do tumor em um único ato cirúrgico.

Caso reconheça os sintomas de um tumor de partes moles, o paciente deve procurar o clínico ou ortopedista geral e explicar a ele os seus sintomas. Se o médico suspeitar da doença, passará o caso para um especialista.

É fundamental que o caso seja conduzido por um especialista em oncologia ortopédica.

Tratamentos inadequados podem em colocar em risco a vida e o membro do paciente.

É necessária uma ampla equipe de profissionais para diagnosticar e tratar o tumor de partes moles, entre eles:

Oncologistas ortopédicos, que são cirurgiões especializados em operar tumores que afetam os ossos.

– Oncologistas clínicos, Patologistas,  Radiologistas,  Radioterapeutas,   Cirurgiões plásticos e fiisioterapeutas, que auxiliarão na recuperação do paciente após a cirurgia.

O tratamento dos tumores benignos de partes moles depende da sintomatologia, do tempo de evolução, do tipo histológico e da localização.

A simples observação do tumor, sem a instituição do tratamento cirúrgico, somente é indicada em casos muito específicos. E mesmo assim o paciente deve procurar o médico se mudanças acontecerem com o passar dos anos.

Nos casos em que se decide pela cirurgia, deve-se ressecar o tumor intra-lesional com margens ampliada ou, preferencialmente, em bloco, com margens marginais ou amplas.

A retirada (ressecção) de um tumor deve ser sempre completa com objetivo de cura.

A ressecção de um tumor é considerada curativa quando nenhuma célula do tumor permanece na região operatória após a cirurgia.

As opções de tratamento para o tumor maligno de partes moles vão depender do tipo histológico, da localização, do estagio e grau histológico (alto ou baixo grau) em que ele se encontra; e das condições gerais de saúde do paciente.

O tratamento dos tumores malignos de partes moles requere necessariamente cirurgia do tipo ressecção com critérios oncológicos, isto é, margens amplas ou radical objetivando a cura.

E, também pode ser indicado, de acordo com tipo e grau histológico do tumor, o tratamento adjuvante com Quimioterapia, Radioterapia ou uma combinação dessas modalidades.

Os tumores malignos de partes moles, em geral, podem ser curados. Mas, eles ainda podem ser perigosos e requerem tratamento imediato.

A retirada (ressecção) de um tumor deve ser sempre completa com objetivo de cura.

A ressecção de um tumor é considerada curativa quando nenhuma célula do tumor permanece na região operatória após a cirurgia.

Para isso, a ressecção deve acontecer com critérios oncológicos:

– Ressecção com Margem Ampla: cirurgia realizada através de tecidos normais, distantes do tumor. O tumor é ressecado completamente com um invólucro de tecidos normais ao seu redor.

– Ressecção Radical: é a margem conseguida nas cirurgias em que todo um compartimento fasciomuscular é ressecado.

– Ressecção Ablativa: amputação do membro; cirurgia não desejada mas algumas vezes necessária.

As cirurgias do tipo Ressecção Ampla ou Radical, objetivando a cura, é o propósito e desejo para esse tipo de tumor.

Pois permite que o tumor seja retirado e a extremidade ou local operado seja reconstruído e retorne à sua função normal.

A cirurgia realizada com critérios oncológicos por especialistas é a principal forma de tratamento.

Nos casos em que são realizadas as amputações, o coto de amputação deve ser preparado para permitir uma rápida cicatrização, visando receber a prótese o mais rapidamente possível.

Atualmente, mesmo nos casos de Amputação, os avanços das Próteses Endoesqueléticas também chamadas de “Pernas Mecânicas”・ levam os pacientes à reabilitação com resultados funcionais satisfatórios.

São modelos cada vez mais dinâmicos, com menor peso e maior durabilidade.

Antes de mandar confeccionar uma “Perna Mecânica”em loja especializada, procure um médico Ortopedista capacitado e de confiança.

Esse profissional irá avaliar qual modelo de prótese está mais indicado para o nível de amputação, nível de mobilidade, estrutura física, condicionamento cardiovascular e doenças

Além do ortopedista especializado em oncologia, são fundamentais um oncologista clínico, radiologista e um patologista experientes na área.

Muitas vezes, um fisioterapeuta acostumado a tratar de pacientes oncológicos e um psicólogo ajudam bastante na recuperação.

O diagnóstico precoce e o encaminhamento para o especialista em Oncologia Ortopédica é extremamente importante no prognóstico da sobrevida do paciente.

Tratamento e diagnóstico precoce possibilitam a tentativa de cirurgia preservadora do membro afetado.

No caso de suspeita de TUMOR  faz-se necessário diagnóstico precoce e tratamento especializado.

Valorize o sintoma dor e o aparecimento de qualquer massa tumoral, procurando um especialista com habilidade e capacitado para este tipo de orientação.

Observações:

* atenção: a informação existente neste site pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

** Esta informação é oferecida com propósitos informativos e educacionais e não é fornecida como um serviço profissional ou como conselho médico para pacientes específicos.

No caso de suspeita  de TUMOR  faz-se necessário diagnóstico precoce e tratamento especializado.
Valorize o sintoma dor e o aparecimento de qualquer massa tumoral, procurando um especialista com habilidade e capacitado para este tipo de orientação.

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