TENDINITE GLÚTEA

É mais comum em mulheres e atletas, com pico de incidência entre a 4º e a 6º década da vida e como já foi mencionado, acomete o sexo feminino numa proporção de 4:1.

Como fatores de risco temos: a discrepância de comprimento dos membros inferiores, paciente com pelve larga e/ou trocanter proeminente, o que explica a incidência maior em pacientes do sexo feminino, e pessoas que fazem atividade física em planos inclinados.

Na tendinite do músculo glúteo médio a dor se localiza na região do quadril (sobre o trocanter do femur) podendo irradiar pela face lateral da perna.

Uma outra queixa freqüente é a dor quando deita-se de lado, que piora ao ficar-se muito tempo em pé, ao subir e descer escadas, ao caminhar ou ao correr. É comum ser confundido com uma dor causada pela compressão do nervo ciático.

História clínica e exame ortopédico detalhado. Radiografias são solicitadas para excluir algumas doenças. Ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética podem ser indicadas para confirmar o diagnóstico, descartar outras doenças e guiar o tratamento.

O tratamento conservador é bem sucedido na maioria dos pacientes, incluindo o uso de medicações e fisioterapia; mudança nos hábitos de exercício físico, compensação de discrepâncias de comprimento dos membros inferiores; medidas preventivas (troca de colchões duros, adequação do treino de corrida).

Aqueles com dor que não melhoram com esse tipo de tratamento podem ser submetidos à injeção local (infiltração) de corticóides na bursa, com bons resultados.

O tratamento cirúrgico é indicado na minoria dos pacientes com sintomas refratários ao tratamento conservador e redução da função.

Lembre-se, se você tiver alguma dúvida, ou está com algum problema ortopédico, sinta-se a vontade para entrar em contato, o Dr. Romário terá prazer em esclarecê-la.