O quadril é a articulação (junta) que une os ossos da bacia e do fêmur.

No impacto femoroacetabular, projeções ósseas se desenvolvem em torno da cabeça femoral e/ou ao longo do acetábulo. O sobrecrescimento destes ossos faz com que ocorra o choque precoce do fêmur contra o acetábulo, ao invés de um movimento suave e sem atrito.

O quadril é a articulação (junta) que une os ossos da bacia e do fêmur.

No impacto femoroacetabular, projeções ósseas se desenvolvem em torno da cabeça femoral e/ou ao longo do acetábulo. O sobrecrescimento destes ossos faz com que ocorra o choque precoce do fêmur contra o acetábulo, ao invés de um movimento suave e sem atrito.

Existem dois tipos de Impacto femuroacetabular:

Tipo Cam: resulta do contato entre uma cabeça do fêmur anormal e o acetábulo (borda da bacia). Durante a flexão do quadril, a porção anesférica da cabeça femoral (protuberância ou bossa da transição colo e cabeça femoral) colide contra o teto da bacia (acetábulo).

Tipo Pincer: há o contato de uma borda acetabular anormal com o colo (pescoço) do fêmur normal. Devido ao excesso de cobertura acetabular, o lábio é danificado diretamente pela junção colo-cabeça femoral.

Já se sabe que o tipo combinado (Pincer-Cam) compreende mais de 80% dos casos.

Os pacientes com IFA são jovens, na idade entre 25 e 50 anos.

A queixa é de dor inguinal (raiz da coxa) irradiada para a região de dentro da coxa ou joelho e é muito parecida com lesões musculares (distensões da coxa ou da virilha).

A dor vai piorando com atividades físicas, permanecer sentado, cruzar as pernas e mesmo parado. O paciente sente dificuldade para sentar em cadeiras baixas ou dirigir muito tempo.

Em geral, história clínica; exame ortopédico adequado e radiografias com incidências próprias são suficientes para o diagnóstico.

Tomografia computadorizada e ressonância magnética também podem ser úteis, especialmente em casos com indicação cirúrgica.

Outros exames, como a Artro-ressonância, podem ser necessários para confirmar lesões associadas ou diagnósticos diferenciais.

Métodos de tratamento conservador do IFA podem ser tentados nos primeiros meses. Eles incluem medicações(condroprotetores, sintomáticos), Fisioterapia e mudanças nas atividades físicas.

Porém muitos casos podem não evoluir bem com tratamento conservador e acaba por abandonar esportes ou praticar com dor. Nesses casos está indicado o tratamento cirúrgico que pode ser realizado por via aberta ou via artroscópica.

Nas duas cirurgias o objetivo básico é retirar a projeção óssea e reparar a lesão do labrum.

Lembre-se, se você tiver alguma dúvida, ou está com algum problema ortopédico, sinta-se a vontade para entrar em contato, o Dr. Romário terá prazer em esclarecê-la.

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