Espondilolistese, do grego spondilos – vértebra, e olisthesis – luxação, é o escorregamento ou a luxação de um corpo vertebral sobre o outro.
Classifica-se pelo grau de escorregamento da vértebra. E, também, pela classificação etiológica:
I-Displásica:
Pouco frequente. São em geral as mais graves e acometem já as crianças na primeira infância.
II-Ístmica ou espondilolítica:
É secundária a fratura por estresse, muitas vezes múltiplas e recorrentes; ocorre principalmente em adultos jovens.
III-Degenerativa:
Ocorre por instabilidade intersegmentar e alterações que resultam da degeneração artrítica das facetas lombares, além de fraqueza muscular, frouxidão ligamentar e degeneração discal. Acomete predominantemente pessoas idosas.
IV-Traumática:
Esse termo é reservado para trauma de alta energia; acontece listese vertebral por fratura da pars interarticularis.
V- Patológica:
Ocorre por estrutura óssea insuficiente ou fraca; exemplo: tumor ou infecção.
Dor: lombar com ou sem irradiação; limitação dos movimentos da coluna; possibilidade de fraqueza muscular nos membros inferiores.
História clínica e exame ortopédico detalhado; exames de imagens conforme necessário: RX; RX dinâmico; tomografia computadorizada e Ressonância magnética.
De acordo com cada caso; entre os parâmetros temos: dor, presença de sintomas neurológicos e o grau de escorregamento da vértebra. Assim, o tratamento é conservador (medicamentos e Fisioterapia) ou Tratamento Cirúrgico ( Descompressão e Artrodese ).
Lembre-se, se você tiver alguma dúvida, ou está com algum problema ortopédico, sinta-se a vontade para entrar em contato, o Dr. Romário terá prazer em esclarecê-la.
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