Tumor ósseo é uma proliferação anormal de células que pode enfraquecer e destruir o osso acometido.
Quando as células se dividem de forma anormal e incontrolável elas podem formar uma massa ou nódulo de tecido.
Esse nódulo ou massa é chamado de tumor e, quando ele cresce, acaba por comprometer o tecido previamente saudável, nesse caso o osso.
O tumor ósseo pode acometer qualquer osso do corpo. Frequentemente afeta ossos dos joelhos, braços, coxas, perna, coluna e bacia, entre outros.

Existem dois tipos de tumores ósseos: Tumor Ósseo Benigno e Tumor Ósseo Maligno (câncer).
Grosseiramente podemos dizer que tumores ósseos benignos não se espalham isto é, não dão metástase.
Os tumores malignos se espalham isto é dão metástases, e tem potencial de evoluir para morte.

São lesões neoplásicas benignas (não cancerosas) com origem no tecido ósseo, cartilaginoso, fibroso e outros.
As lesões ósseas benignas são divididas conforme sua atividade, isto é, pelo potencial de crescimento e capacidade de causar dano ao osso:

Tumor ósseo Benigno latente (B1):

São lesões inativas; sua presença não causa destruição importante no osso que cause sintomas;  podem permanecer por anos até dar sintomas, ou ser uma fase evolutiva da doença.
Sendo descobertas acidentalmente em exames realizados por outro motivo, por exemplo, um traumatismo do esporte.
São exemplos: Osteocondroma, Encondroma, Fibroma Não Ossificante, Cisto Ósseo Unicameral; outros.

Tumor ósseo Benigno Ativo (B2):

São lesões ativas, crescentes; podem apresentar sintomas por enfraquecimento do osso ou por massa; os sintomas são a dor moderada até desconforto.
São exemplos: Osteoma osteóide, Cisto Ósseo Unicameral, Displasia Fibrosa e Osteocondroma em fase ativa de crescimento.

Tumor ósseo Benigno Agressivo (B3):

Como o próprio nome induz a pensar é uma lesão com maior agressividade local, destrói o osso e pode invadir os tecidos vizinhos como o músculo.
Devido a esse comportamento tem risco de voltar (recidivar) após a cirurgia, mas não metastiza( lesões ósseas a distância) ou metastiza muito raramente.
São exemplos: Cisto Ósseo Aneurismático, Osteoblastoma, Condroblastoma, Tumor de Células Gigantes, Fibroma Condromixóide, Displasia Fibrosa, entre outros.

Os tumores malignos, cancerosos, normalmente são agressivos e podem se espalhar pelo corpo.

Pode ser dividido em tumor ósseo primário, quando o câncer se desenvolve diretamente no osso previamente normal, e tumor ósseo secundário, quando se origina em qualquer outro órgão e se dissemina para os ossos.

A maioria dos casos de tumores ósseos malignos é composta por metástases, ou seja, um câncer de outro local (mama, pulmão, próstata, rim, etc) que espalhou para os ossos.

Os tumores malignos (cânceres) primários do osso, ou seja, originários do próprio osso, são muito raros. Eles representam menos de 1% do total de casos de câncer, e na sua grande maioria são sarcomas.

Dentre os tumores ósseos malignos mais comuns, podemos citar:

*      Metástases ósseas: são as neoplasias malignas mais comuns dos ossos. São disseminações secundárias de tumores malignos originados em outros órgãos que sofreram disseminação para o esqueleto. Acomete preferencialmente os adultos.  Mais comumente, os canceres da mama, do pulmão, da próstata, da tireóide, dos rins e do trato gastrointestinal causam metástase ósseas.

*     Mieloma múltiplo: é proliferação de células sanguíneas da medula óssea chamada plasmócitos que acomete os ossos mais frequentemente após os 40 anos. É considerado o tumor ósseo maligno primário mais frequente.

*     Osteossarcoma: é o tumor ósseo maligno primário mais frequente na faixa etária das crianças e adolescentes. Acomete principalmente os ossos dos joelhos, ombros e quadris.

*     Tumor de Ewing: acomete principalmente crianças, adolescentes e adultos jovens. Os ossos mais frequentemente acometidos são os das coxas, braços, pernas e bacia.

*     Condrossarcoma: acomete principalmente os adultos. É um tumor maligno formador de cartilagem. Acomete principalmente os ossos das coxas, braços e bacia.

Eventualmente o paciente com tumor ósseo apresenta mais de um sintoma ou sinal, podendo ser o sintoma real, provocado pelo tumor, ou ser o achado acidental no exame físico ou no exame de imagem (radiografia, ressonância magnética).

Entre os principais sintomas, temos:

Dor óssea: sintoma mais frequente; mas alguns tumores podem ser indolores;
Nódulo ou Massa: aumento de volume na região acometida ;
Edema (inchaço) e sensibilidade na área afetada;
Fratura patologica (“fratura de um osso após um trauma muito leve”);
Fadiga;
Perda de peso não intencional;
Febre;
Outros.

Os exames para diagnosticar os tumores ósseos dependem da avaliação do médico, do quadro clínico do paciente e da evolução da doença.

Para avaliar a área afetada e todo o esqueleto, podem ser solicitados  exames de sangue (laboratoriais); imagens como raios-x, tomografia computadorizada, ressonância magnética, cintilografia óssea, e outros.

Ainda pode ser recomendada a biópsia (retirar uma pequena amostra) do tecido do tumor para exame. A partir desta amostra, pode ser possível dizer qual o tipo de tumor que está presente, e se ele é maligno ou benigno.

A biopsia consiste e um ato médico cirúrgico, com todos os cuidados possíveis. Deve ser feito por um médico experiente e com grande conhecimento da técnica, com a finalidade de conseguir material suficiente para um diagnóstico preciso.

A biópsia pode ser realizada por agulha especial, Trefina ou através de uma pequena incisão cirúrgica, quando se retira pequeno fragmento do tumor –·Biopsia Incisional; para análise laboratorial por médico patologista.

Essa biópsia deve ser realizada de forma que não interfira na possível cirurgia de remoção do tumor. Por este motivo, deve ser realizada pelo médico que fará o tratamento cirúrgico posteriormente.

A partir destas informações, o médico poderá determinar em qual estágio a doença se encontra e definir o melhor tratamento.

Em casos específicos, obedecendo os critérios oncológicos e se os exames complementares revelarem que o tumor em questão, se trata de um tumor benigno, pode ser realizado uma Biopsia Excisional, ou seja retirada total do tumor em um único ato cirúrgico.

Caso reconheça os sintomas de tumor ósseo, o paciente deve procurar o clínico ou ortopedista geral e explicar a ele os seus sintomas. Se o médico suspeitar da doença, passará o caso para um especialista.

É fundamental que o caso seja conduzido por um especialista em oncologia ortopédica.

Tratamentos inadequados podem em colocar em risco a vida e o membro do paciente.

É necessária uma ampla equipe de profissionais para diagnosticar e tratar o tumor ósseo, entre eles:

– Oncologistas ortopédicos, que são cirurgiões especializados em operar tumores que afetam os ossos.

– Oncologistas clínicos, Patologistas,  Radiologistas,  Radioterapeutas,   Cirurgiões plásticos e fiisioterapeutas, que auxiliarão na recuperação do paciente após a cirurgia.

As opções de tratamento para o tumor ósseo maligno vão depender do tipo histológico, da localização, do estgio e grau histológico (alto ou baixo grau) em que ele se encontra; e das condições gerais de saúde do paciente..

O tratamento dos tumores ósseos malignos podem envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação dessas modalidades.

Os tumores ósseos, em geral, podem ser curados. Mas, eles ainda podem ser perigosos e requerem tratamento imediato.

Mesmo os tumores benignos podem crescer e comprometer a estrutura do osso, por isso requerem tratamento.

A retirada (ressecção) de um tumor deve ser sempre completa com objetivo de cura.

A ressecção de um tumor é considerada curativa quando nenhuma célula do tumor permanece na região operatória após a cirurgia.

Algumas vezes, as cirurgias não são curativas, mas têm a finalidade de melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzindo ou eliminando a dor; ou até mesmo prevenindo uma fratura, como por exemplo a fixação profilática do femur atingido por uma metástase de câncer de mama ou prostata.

Claro que não !!  Está muito errado quem pensa assim.

A maioria dos tumores ósseos é operável e sem amputação.

Existem 5 tipos de ressecção, que variam de acordo com vários fatores, entre eles: o Tipo de tumor (Benigno ou Maligno), Grau do Tumor e presença ou não de metástase.

Tipos de ressecção: Intra-lesional, Marginal, Ampla, Radical ou Ablativa (amputação)

No entanto, alguns casos a ressecção do tumor pode significar perdas funcionais para o paciente.

Atualmente, mesmo nos casos de Amputação, os avanços das Próteses Endoesqueléticas também chamadas de “Pernas Mecânicas”· levam os pacientes à reabilitação com resultados funcionais satisfatórios.

São modelos cada vez mais dinâmicos, com menor peso e maior durabilidade.

Antes de mandar confeccionar uma “Perna Mecânica”·em loja especializada, procure um médico Ortopedista capacitado e de confiança.

Esse profissional irá avaliar qual modelo de prótese está mais indicado para o nível de amputação, nível de mobilidade, estrutura física, condicionamento cardiovascular e doenças.

Atualmente, houve grande desenvolvimento da cirurgia ortopédica, principalmente no desenvolvimento de técnicas de ressecções de tumores ósseos e sua substituição/ reconstrução, com a conseqüente preservação do membro, ao invés das amputações.

Como técnicas de substituição/ reconstrução do osso temos: enxertos ósseos, cimento ósseo; enxertos de Banco de Ossos, e principalmente, as Endopróteses não Convencionais(feitas sob medidas do osso e paciente).

Não há formas específicas de prevenir o tumor ósseo. Entretanto, é possível prevenir o agravamento da doença, identificando e tratando o tumor o quanto antes.

Você não pode mudar o fato de você ter ou ter tido um tumor ósseo ou sarcoma, mas pode mudar o seu modo de vida. Faça escolhas saudáveis, sinta-se bem, reveja seus objetivos, encare a vida de uma nova forma.

Por mais que o diagnóstico de câncer possa ser assustador, é importante conhecer e entender as formas de tratá-lo e de viver com ele.

Pesquisar, conversar com o especialista e se informar sobre os possíveis tratamentos, as suas indicações, contraindicações, reações adversas e complicações.

Também é importante manter amigos e família por perto, pois eles fornecem o apoio que o paciente precisa para enfrentar estes momentos.

Pode ser importante conversar com um psicólogo sobre o problema. Fatores psíquicos podem interferir nos sintomas clínicos.

O paciente também deve saber que, depois de tratado, fazer exames e avaliações periódicas para verificar o controle da doença fará parte da sua rotina para garantir que, caso algo aconteça, ele seja tratado o mais rápido possível evitando maiores complicações.

Não se estresse com pequenas coisas. É o momento de reavaliar a vida e fazer mudanças. Se preocupe com sua saúde física e mental!

A sensação de estar sempre cansado pode ser comum após o tratamento. Porém é um tipo de cansaço diferente, que não melhora após um período de descanso.

É uma espécie de fadiga e uma das maneiras de reduzir essa sensação é justamente buscar se exercitar, mesmo sendo difícil. Comece aos poucos, no seu ritmo, e vá aumentando os exercícios conforme vá se sentindo com mais disposição.

Converse com seu médico sobre o melhor momento para iniciar a prática de exercícios, pode também consultar com um fisioterapeuta especializado que poderá lhe orientar de maneira adequada.

Benefícios das atividades físicas:

Melhora o condicionamento cardiovascular.
Aliado a uma boa dieta, ajuda na perda de peso.
Fortalece a musculatura.
Reduz a fadiga.
Pode diminuir a ansiedade e depressão.

Pode fazer com que você se sinta mais feliz e melhor consigo mesmo.

No caso de suspeita de TUMOR  faz-se necessário diagnóstico precoce e tratamento especializado.

Valorize o sintoma dor e o aparecimento de qualquer massa tumoral, procurando um especialista com habilidade e capacitado para este tipo de orientação.

Observações:

* Atenção: a informação existente neste site pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

** Esta informação é oferecida com propósitos informativos e educacionais e não é fornecida como um serviço profissional ou como conselho médico para pacientes específicos.

Tente não se preocupar com a mudança no paladar ou o possível ganho de peso devido ao tratamento. Se você tem dificuldades para se alimentar, procure mudar seus hábitos alimentares.

Coma menos e mais vezes por dia. As coisas tendem a melhorar com o tempo. Se você sentir necessidade procure um nutricionista.

Uma das melhores coisas a se fazer agora é reorganizar seus hábitos alimentares. Opte por alimentos mais saudáveis e tente manter um peso adequado. Você se surpreenderá com os benefícios que isso irá lhe trazer.

No caso de suspeita  de TUMOR  faz-se necessário diagnóstico precoce e tratamento especializado.
Valorize o sintoma dor e o aparecimento de qualquer massa tumoral, procurando um especialista com habilidade e capacitado para este tipo de orientação.

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